Amor
NOS TEUS OLHOS EXISTE UM VENENO DO QUAL GOSTARIA DE MORRER NEM QUE SEJA PELA ETERNIDADE DE UMA NOITE
A SOLIDÃO E FRIA E CHEIA DE VAZIO NELA EXISTE UM ROMANCE PARTICULAR UM INSTANTE ÚNICO DE RAZÃO CEGA
A paixão desconhece a razão do querer, e querer e sempre a razão particular.
A culpa e do desejo e o desejo e sempre o culpado pela dor.
Poesia e bagunça combinam tanto quanto organização e solidão.
Não caminho sozinho minha mente conversa comigo e o universo sempre me mostra sua teoria, às vezes queria ficar só.
Queria acreditar nessa idéia vaga de aceitação talvez fosse mais fácil morrer.
Que vida e essa em que somos obrigados a seguir uma escolha alheia, então livre arbítrio seria soltar a mão do filho em pleno abismo.
Eu queria saber quem criou deus e quem criou a criação o resto entretenimento.
Chegamos em um tempo que ser sábio e ser louco e chato, acho que nada sei, ainda bem.
chris munhoz escritor
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
perfume
Perfume
Como seria a intenção sem o medo da duvida.
Ainda que por só embriagado na retina de teus olhos, eu temeria.
Mesmo que houvesse certeza, meu coração seria frio a lembrança.
Indomável escravo da vida, sedento, faminto, brinquedo favorito da dor.
Línguas eis de falar em nome do silencio de um olhar.
Ardente desejo sem culpa e sem nexo de emoção fria.
Um segredo vendido? Pela lagrima derramada quero um amor sem culpa.
Não quero outro cálice, quero a boca e o suor quente.
Quero o doce amargo do perfume que instiga a língua.
Teu conforto, meu desejo do amanhecer, meu sol de inverno.
A duvida e melhor do que a certeza vazia, a ilusão pode ser doce.
Revivendo a inocência, trazendo um sentimento desconhecido ao desejo.
Vejo tudo que sempre quis junto à imensidão de um mar de decisões baratas.
Seu perfume quero provar, quero embriagar-me no calor dos teus braços.
Nem que seja por uma vida.
Cristiano Munhoz
Como seria a intenção sem o medo da duvida.
Ainda que por só embriagado na retina de teus olhos, eu temeria.
Mesmo que houvesse certeza, meu coração seria frio a lembrança.
Indomável escravo da vida, sedento, faminto, brinquedo favorito da dor.
Línguas eis de falar em nome do silencio de um olhar.
Ardente desejo sem culpa e sem nexo de emoção fria.
Um segredo vendido? Pela lagrima derramada quero um amor sem culpa.
Não quero outro cálice, quero a boca e o suor quente.
Quero o doce amargo do perfume que instiga a língua.
Teu conforto, meu desejo do amanhecer, meu sol de inverno.
A duvida e melhor do que a certeza vazia, a ilusão pode ser doce.
Revivendo a inocência, trazendo um sentimento desconhecido ao desejo.
Vejo tudo que sempre quis junto à imensidão de um mar de decisões baratas.
Seu perfume quero provar, quero embriagar-me no calor dos teus braços.
Nem que seja por uma vida.
Cristiano Munhoz
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Ela
Se fosse simples não chamaria amor, chamaria roubo.
Se soubesses tudo, talvez a virtude derramasse seu ódio contido.
A inocência te traria medo e meu desejo engano de tolo, a fraqueza e sempre a fortaleza do covarde, e a segurança seria a própria dor, misérias e migalhas pra te prender, o desconhecido ofuscado pelo mistério de um surdo.
Prefiro me entregar a qualquer idéia vaga que traga bonança e contradição comprada, o grito contido pode causar engano a quem ama, e a boa intenção pode ser meu fim.
Prepare a cena por que quero ver o ridículo insistente, quero toda dor que for minha, perdão se não for sincero e só vaidade.
A força da paixão arruína corações solitários, arrebenta toda possibilidade de suprir carências de um amor santo, tão esperado e tão impossível, mesquinho como um deserdado.
Fico com a saudade e você com a indiferença do destino inventado, aceitação e fraqueza mascarada de conveniência.
Teu mel meu néctar de perfume derretido e retido num tecido de seda na alameda de sal, não faz mal, só quero você.
Amor não se explica se sente, o amor provoca, conforta, e abre a porta do mistério de um beijo.
Cristiano Munhoz
Se fosse simples não chamaria amor, chamaria roubo.
Se soubesses tudo, talvez a virtude derramasse seu ódio contido.
A inocência te traria medo e meu desejo engano de tolo, a fraqueza e sempre a fortaleza do covarde, e a segurança seria a própria dor, misérias e migalhas pra te prender, o desconhecido ofuscado pelo mistério de um surdo.
Prefiro me entregar a qualquer idéia vaga que traga bonança e contradição comprada, o grito contido pode causar engano a quem ama, e a boa intenção pode ser meu fim.
Prepare a cena por que quero ver o ridículo insistente, quero toda dor que for minha, perdão se não for sincero e só vaidade.
A força da paixão arruína corações solitários, arrebenta toda possibilidade de suprir carências de um amor santo, tão esperado e tão impossível, mesquinho como um deserdado.
Fico com a saudade e você com a indiferença do destino inventado, aceitação e fraqueza mascarada de conveniência.
Teu mel meu néctar de perfume derretido e retido num tecido de seda na alameda de sal, não faz mal, só quero você.
Amor não se explica se sente, o amor provoca, conforta, e abre a porta do mistério de um beijo.
Cristiano Munhoz
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